Migração de sistemas legados web
A migração de sistemas legados tem a finalidade de tornar os sistemas já existentes mais duradouros.
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre os sistemas legados e como realizar a migração destes.
Conceito de sistemas legados
O termo “sistema legado” se refere ao sistema computacional (hardware e software) que, embora antigos, ainda desempenham papel importante no fornecimento de serviços essenciais. Tais sistemas são, em linhas gerais, utilizados em bancos de dados obsoletos, mas que ainda são relevantes.
A razão pela qual os sistemas legados continuam ativos nessas organizações se deve à dificuldade de manutenção e ao custo elevado para sua atualização e modernização, pois há falta de documentação pertinente e mão-de-obra qualificada para manutenção destes sistemas.
Os sistemas legados não acompanham a velocidade em que as tecnologias de informação evoluem. Isso ocorre por causa de seus tamanhos, complexidades e relevância para as empresas.
Porém, a incompatibilidade entre os sistemas de legado e as novas tecnologias podem acabar colocando toda a operação de uma empresa.
Sendo assim, o re-hosting, ou seja, migrar aplicações e dados armazenados em mainframes antigos para sistemas operacionais abertos, pode ser uma boa medida, pois permite que ativos de softwares existentes possam ser reutilizados e haja redução de custo de operação do sistema. Além disso, a possibilidade de atualizações das aplicações permite a fácil integração com outros sistemas.
Migração dos sistemas legados: desenvolvimento
A migração significa evolução da tecnologia com a capacidade de executar a mesma função acrescida dos seguintes benefícios:
Aumentar os ganhos em desempenhos.
Aquisição de novos recursos e ferramentas.
Simplificar a operação e manutenção.
Veja a seguir os passos para a migração dos sistemas legados:
Engenharia reversa do banco de dados
A engenharia reversa é aplicada para melhorar um produto por intermédio de dados obtidos da análise dos produtos competidores. O processo da engenharia reversa é realizado por outro desenvolvedor com o objetivo de criar um clone do sistema de hardware original.
Em relação ao software, a engenharia reversa tem a finalidade de recriar elementos e componentes de outra maneira ou em um nível de abstração mais alto.
Na engenharia reversa do banco de dados, a abstração é obtida por meio da estruturação das propriedades do banco e reproduzir seu modelo lógico para melhor compreendê-lo.
Configuração do ambiente
Versionamento do sistema
O versionamento de um sistema registra todas as alterações feitas em um arquivo (ou conjuntos de arquivo), cujo objetivo é recuperar versões específicas do sistema.
Tais sistemas são usados no desenvolvimento de softwares para que haja o controle (desenvolvimento e histórico) das diferentes versões dos códigos-fontes e de documentação.
Implementação do deploy
A implantação (deploy) é feita por intermédio de diversas atividades intercaladas com transições entre elas que acontecem no ambiente de produção, no ambiente de desenvolvimento ou mesmo em ambos.
A exclusividade de cada software impossibilita o detalhamento dos procedimentos a serem tomados, pois cada um requer características específicas.
O processo de entrega contínua (automação) de ser implementado seguindo as fases: Build, Deployment e os testes.
Desenvolvimento de funcionalidades
O processo de testes é essencial no contexto de migração de legado tecnológico. A execução destes testes durante o processo de migração de sistemas legados abrange desde a fase inicial até a implantação no ambiente, passando pelos testes de automação para garantir que os sistemas/aplicações funcionem como esperado.
Quanto maior o número de testes, maior a chance de se detectar potenciais problemas no desenvolvimento das funcionalidades.
Processo de virar a chave para o novo sistema
A transição, ou cut-over, é certamente a etapa mais crítica do processo de migração de sistemas legados. Há três maneiras de se realizar a transição:
Desligamento total do sistema e colocar o novo sistema em operação, processo conhecido como cut-and-run.
Substituição gradual dos módulos, que será feita por etapas. Esse processo é também conhecido como interoperabilidade serial.
Os dois sistemas funcionam ao mesmo tempo. Após a validação do sistema novo, o antigo é desligado totalmente. Esse processo é conhecido como operação paralela.
Cuidados na migração
Apesar de ser uma atitude necessária, a migração de sistemas legados requer alguns cuidados. Confira:
Identifique os sistemas ou aplicações que serão migrados e identifique os seus recursos e funcionalidades para garantir seu bom funcionamento.
Identifique e detecte os riscos de segurança que podem afetar os sistemas e as aplicações que serão migrados.
A identificação do impacto da migração para os usuários internos e externos também deverão ser levados em consideração para que o novo sistema continue a abastecer tais usuários com melhor desempenho.
Detecte as dependências e situações de integração com o sistema da empresa.
Mapear todos os potenciais problemas relativos à compatibilidade de sistemas e entre as versões atuais e novas.
Construir e planejar detalhadamente um plano caso seja necessário cancelar o processo de migração de sistemas legados, de modo que as atividades da empresa não sejam afetadas.
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